31 de mar. de 2012

ESCOLA SUSTENTÁVEL

Ambiente da escola e da vida escolar
“O ambiente da escola é um conceito difícil de se definir mas experienciado por todos os professores e alunos. O “ambiente” da escola é criado pela – e tem uma forte influencia na – magnitude das relações entre estudantes, professores, funcionários e lideranças da escola, pais e comunidade exterior.  Como tal, o “ambiente” da escola é experienciado de formas diferentes pelos diferentes grupos (professores, alunos, etc). O “ambiente” dentro de cada um destes grupos pode, também, ser experienciado de formas muito diferentes”
       Breiting, S. et. al. (2005).Quality Criteria for EDS-Schools.Viena: Austrian Federal Ministry of Education and Culture, p. 37
A EDS (Educação para o Desenvolvimento Sustentável)pode ter uma influencia muito positiva no ambiente escolar, ajudando a promover o pensamento crítico, a clarificação de valores, a aceitação dos outros e reconhecimento do seu ponto de vista, o comprometimento efetivo com a comunidade como um todo, a prática de dinâmicas democráticas, etc.
         Promover um ambiente democrático, participativo e responsável na escola constitui-se como uma grande ajuda para a aprendizagem de competências da ação em contextos sociais mais alargados.

Cooperação com a comunidade e estabelecimento de parcerias
“Uma das ideias centrais da EDS é ser localmente relevante e construir ‘conhecimento local situacional’. Nesta lógica, as escolas não são mais instituições separadas do mundo real, propondo conhecimento geral, abstrato, mas tornaram-se instituições sociais ativas, reconhecidas como stakholders relevantes no desenvolvimento da comunidade (p.43). (...)
Um aspecto central da ligação em rede e das parcerias é o regular e sistemático desenvolvimento e partilha de experiências e informação relevantes para a EDS. Interligação em rede e estabelecimento de parcerias podem tomar lugar a diferentes níveis: interligação entre escolas vizinhas, entre escolas e ONGS ou organizações oficiais que promovem desenvolvimento educacional no domínio da EDS (universidades, centros ou associações com experiência em formação de professores) ou inter-relação com parceiros internacionais (p.44)
       Breiting, S. el al. (2005).Quality Criteria for EDS-Schools.Viena: Austrian Federal Ministry of Education, Science and Culture, pp. 43-44
O primeiro passo para concretizar esta perspectiva é utilizar os problemas e características da comunidade como recursos para trabalho de campo e aprendizagem ativa. Outros aspectos importantes são: fazer com que a escola seja vista como uma voz que contribui para o desenvolvimento local sustentável; oferecer a escola, suas instalações e equipamentos para estudos e ação comunitária. As escolas devem tornar-se centros educativos “abertos”, recursos de competências especializadas e parceiras de responsabilidades comunitárias com outras organizações locais. O exercício da cidadania ativa deve envolver a escola.
         Uma boa parte das iniciativas educativas (especialmente, de educação não formal e informal) ocorrem em espaços que não são o espaço escolar ou em “territórios escolares” específicos (como clubes, por exemplo).
         A enorme diversidade desses ambientes impede a sua completa enumeração. Contudo, entre os principais deles podem considerar-se: museus de diversas naturezas, jardins botânicos, hortas comunitárias, associações culturais e/ou desportivas e/ou de recreio locais, clubes, etc.
         A pergunta a fazer, a propósito destes espaços e das iniciativas que neles são promovidas, é a seguinte: o que fazer para que a instituição e/ou iniciativa contribua para a promoção da EDS. Ou, dito de outra forma, o que fazer para reorientar a dinâmica da instituição e/ou planejamento da iniciativa, de forma que ela contribua, de alguma forma, para a construção de um futuro, sociedades e tipos de desenvolvimento mais sustentável.
         Uma escola empenhada em promover EDS está empenhada em aprender para o futuro, convidando os estudantes e os professores a entrar na lógica de uma “cultura da complexidade”, utilizando pensamento crítico para enfrentar diversos desafios, clarificando valores, refletindo no valor educativo da participação e da ação, revendo os conteúdos e a pedagogia à luz da EDS.
         O fato de o desenvolvimento sustentável se assumir como processo e não como um conjunto de metas pré-estabelecidas aponta, exatamente, para a necessidade da EDS desenvolver competências de participação nesse caminho que, em conjunto, teremos que percorrer. Isso requer cidadãos ativos, criativos e críticos que sejam capazes de superar problemas e conflitos em clima de cooperação e capazes de combinar conhecimento teórico com ideias e inovações práticas. Como consequência o processo de ensino-aprendizagem deve ter o aluno no centro e providenciar contextos para desenvolver as ideias, valores e perspectivas dos alunos.
         Os professores devem, pois, considerar os alunos como agentes ativos na construção do seu próprio conhecimento. Trata-se do que muitos autores têm designado por construtivismo. Contudo, como outros autores têm assinalado, o termo construtivismo transformou-se numa designação multi-propósito que, de repente, já nem conseguimos saber, exatamente, o que significa.

Impacto ao nível da escola e da comunidade
         Apesar de não se poder resumir aos resultados físicos ou técnicos das ações escolares, o impacto da ação educativa e dos processos de ensino-aprendizagem nas escolas e na comunidade são importantes. Particularmente se, para além dos resultados objetivos em si, eles correspondem a uma efetiva participação de todos. Os professores podem e devem relacionar o ensino-aprendizagem de conteúdos disciplinares com a ação na escola e na comunidade. Ao fazê-lo tornam o processo de ensino-aprendizagem mais real e deixam mais explícita qual a sua importância para a construção de um futuro e sociedades mais sustentáveis.
Um modelo pedagógico orientado para a ação
Uma idéia muito enraizada na comunidade educativa (e, em especial, numa parte da comunidade da EA) é que o importante é educar para que cada um tenha comportamentos mais responsáveis e adequados a uma correta postura cidadã e ambiental. Do somatório desses comportamentos mais adequados, acabarão por surgir sociedades melhores. Tal posição assenta em dois pressupostos fundamentais que, embora contendo aspectos parcialmente corretos, são globalmente errados. O primeiro pressuposto é (embora, muitas vezes, de forma não totalmente assumida) filho direto de pedagogias de raiz behaviorista e determina fortes orientações comportamentalistas e ritualistas. O segundo pressuposto consiste no elogio (implícito ou explícito) do individualismo (muitas vezes disfarçado de humanismo) e filia-se em correntes de pensamento com longa tradição nas sociedades ocidentais.
Tais noções cruzam-se, no panorama educativo atual, com designações/conceitos (especialmente, competência e ação) que, podendo ter diferentes significados (no âmbito de diferentes teorias pedagógicas), acabam sendo confundidos ou englobados nas lógicas atrás referidas. Gera-se, assim, alguma confusão sobre o que fazer e como fazer.
Embora os comportamentos sejam importantes, eles não podem ser confundidos com ações e a idéia de competência, num sentido de complexidade, não pode ser confundida com a velha idéia comportamentalista e tecnicista que foi associada ao termo skill.
Assim, de acordo com a teorização de JENSEN & SCHNACK (1994) E JENSEN (2000) considera-se que o chamado modelo educativo de competência para a ação ou orientado para a ação, se demonstra particularmente adequado à promoção da EDS.
O modelo assenta, em três ou quatro idéias-chave:
a)   deve orientar-se para a ação e tendo em vista a resolução de problemas;
b)   devem criar-se condições para que tal ação seja voluntária e refletida;
c)   a competência para a ação deve, inevitavelmente, incluir a idéia de mudança;
d)   a mudança deve estar guiada por uma visão sobre o futuro que a forma de resolver os problemas de partida.
Convirá, contudo, começar por esclarecer um pouco o significado atribuído à designação “ação”. Embora seja difícil de definir exatamente, “ação” não é sinônimo de “comportamento”. Em primeiro lugar, uma ação pode englobar e engloba, normalmente, vários comportamentos. Em segundo lugar, uma ação tem uma natureza continuada, ou seja, tem a ver com algo que aprendemos a fazer no passado e seremos capazes de fazer no futuro, mesmo que, entretanto, certos aspectos se alterem. Assim, fazer coisas não é adquirir competência para a ação (embora possa estar relacionado). Fazer coisas pode ser simplesmente uma rotina comportamental que, de acordo com as leis do reforço, rapidamente se extingue se deixar de ser reforçada. Para, além disso, deve combinar-se adequadamente a aquisição de competências para a ação individual com a aquisição de competências de se envolver em ações participadas. A construção de um futuro mais sustentável exige que se equilibrem estas duas competências.
JENSEN (2000) fala de quatro grandes dimensões do “conhecimento orientado para a ação”.
1.   “De que tipo de problema se trata?” ou o “conhecimento sobre os efeitos” (JENSEN, 2000, p. 229). Trata-se do conhecimento acerca dos problemas ambientais (mundo não humano e relações entre homem e natureza não humana) e outros problemas característicos das sociedades atuais, especialmente, problemas sociais (mundo humano e relações entre pessoas). Trata-se de conhecimento sobre as conseqüências de certos estilos de vida, de certas maneiras de atuar (em termos individuais e coletivos). Este conhecimento é, fundamentalmente, de natureza científico-acadêmica (do âmbito das ciências físico-naturais e humano sociais) e, sendo um importante pré-requisito do desenvolvimento de competência de ação, só por si não a garante (podendo mesmo sugerir, se mal perspectivado, ações instrumentais, tecnicistas e totalmente afastadas da lógica que o modelo de competência para a ação defende).
2.   “Por que razão temos os problemas que temos? Conhecimento acerca das causas de fundo” (JENSEN, 2000, p. 230). Este conhecimento respeita os fatores que subjazem aos problemas considerados. Trata-se de um saber que pertence, essencialmente, ao domínio social, cultural e econômico em que, o conhecimento científico tem papel importante, mas onde outros saberes (especialmente, saberes tradicionais), os valores e a própria espiritualidade têm, também, um papel a desempenhar. O conhecimento sobre as causas deve se organizado numa lógica de complexidade, ou seja, deve valorizar a exploração da causalidade múltipla e inversa (as causas viram efeitos e os efeitos causas) e as cadeias circulares de causalidade.
3.   “Como podemos mudar as coisas? Conhecimentos sobre estratégias de mudança” (JENSEN, 2000, p.230). Reúne saberes acerca de como controlar a sua própria vida e mudá-la, sempre que necessário, e saberes sobre como participar e como contribuir para mudar a comunidade e sociedade em que vivemos. Como podemos estabelecer parcerias, para promover mudanças, como lidar com conflitos, como participar da análise de divergências e convergências. Trata-se, muitas vezes, de saberes do âmbito psicológico, político e sociológico, para além de saber educativo.
4.   “Para onde queremos ir? Conhecimento sobre alternativas e visões do mundo” (JENSEN, 2000, p.230). Esta dimensão é particularmente importante numa lógica de EDS. Trata-se do conhecimento sobre possíveis alternativas para a vida futura (individual, familiar, comunitária, mundial), para as sociedades do futuro e para os tipos de desenvolvimento que elas poderão adaptar. Estes conhecimentos englobam saberes de domínios muito diversificados, acerca de si e dos outros, da diversidade cultural do mundo hoje e no passado, das visões dominantes de diferentes possibilidades de utilizar a ciência e as tecnologias, em relação às pessoas e ao ambiente não humano; sobre os valores das sociedades humanas e os direitos humanos. Engloba, não só saberes científicos, mas também, saberes tradicionais, espirituais, sobre utopias, emoções e sentimentos, etc. Engloba os saberes necessários à análise e desenho de diferentes cenários.
Tal como Jensen assinala relativamente à saúde, o saber clássico centra-se no domínio 1. E, no caso do ambiente ou do ambiente e desenvolvimento, nos domínios 1 e 2. A associação destes dois domínios com os restantes determina a emergência de uma pedagogia orientada para a ação (pedagogia de competência para a ação).

ATIVIDADES:
1.   Comentar o texto e trocar opiniões acerca de seu conteúdo;
2.   Quais conhecimentos podemos transmitir aos nossos alunos acerca do tema estudado e quais ações podemos desenvolver;
3.   Diante o exposto em todo o curso e o aprendizado adquirido conseguimos desenvolver uma visão diferenciada sobre sustentabilidade e suas aplicações na sociedade, a escola passa a partir de então a ter profissionais qualificados e diferenciados com visão para o desenvolvimento sustentável, nós como corpo docente temos o papel de levar aos nossos alunos esse conhecimento partindo das nossas ações e atitudes em relação ao meio ambiente. Podemos desenvolver ações de sustentabilidade na escola (além das que a escola já realiza). Quais as ações que podemos desenvolver em nosso ambiente acadêmico, para transformar a “nossa escola” em uma escola sustentável? As sugestões serão encaminhadas a direção.

Agradeço a todos os “meus alunos” que durante esse mês puderam trocar aprendizados e experiências, espero que o curso tenha atendido suas expectativas.
Abraço a todos,
Prof. Beto

23 de mar. de 2012

Sustentabilidade Empresarial

Após séculos de exploração dos recursos ambientais e sociais do nosso planeta, a humanidade tem refletido a respeito da indispensável adoção de práticas que promovam o desenvolvimento econômico em equilíbrio com as necessidades da Terra.

A partir dessa reflexão, a sociedade vem tentando se adaptar a esse novo conceito, chamado sustentabilidade, tão popular nos dias de hoje, mas que até pouco tempo atrás era conhecido por pouquíssimas pessoas.

Hoje em dia, com a expansão desse ideal de desenvolvimento sustentável, as empresas estão cada vez mais se sentindo obrigadas a buscar práticas alternativas de produção e prestação de serviços que não prejudiquem o meio ambiente e que estejam de acordo com os preceitos de responsabilidade social.

Assim, surge a sustentabilidade empresarial que é o conjunto de medidas tomadas pelas empresas em busca do lucro sem prejudicar o planeta, ou seja, as empresas passam a não se preocupar apenas com os ganhos, mas também com o respeito aos fatores ambientais e sociais envolvidos em todo o processo em que está inserida.

Esse conceito tem ganhado tal importância que até mesmo o BM&F Bovespa (associação entre a Bolsa de Mercadorias & Futuros e a Bolsa de Valores do estado de São Paulo) tem buscado formas de incentivo às empresas para o emprego da sustentabilidade. Esse órgão criou o Índice de Sustentabilidade Empresarial, que é uma análise comparativa do comprometimento das empresas listadas na Bovespa em questões de sustentabilidade socioambiental. Esse índice é, para as empresas, uma forma de despertar o interesse de novos investidores, socialmente e ambientalmente preocupados.

Atualmente, a sustentabilidade empresarial não é um dos temas principais dentro das organizações, porém vem ganhando espaço a partir do conhecimento que os consumidores estão adquirindo a respeito desse assunto e da sua importância.

As empresas interessadas em empregar a sustentabilidade empresarial no seu contexto realizam práticas relacionadas à otimização do uso dos recursos ambientais em suas atividades e a diminuição do seu impacto no meio ambiente.

Além disso, muitas organizações estão criando projetos ligados à inclusão social e respeito às diferenças. Ou seja, as empresas estão abandonando o modo individualista de trabalho para começar a pensar no coletivo, no interesse de todos, hoje e no futuro.

Vivemos hoje sobre o fio da navalha em relação às questões ambientais. Nosso planeta dá sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo que imprimimos nos dias atuais. A poluição da terra; da água e do ar; chegaram a níveis tão altos que em alguns países certas regiões chegam ater níveis de poluentes que provocam deformidades e problemas gravíssimos de saúde para os habitantes locais.

Como vivemos numa “bolha de vida” e tudo o que se faz aqui reflete obrigatoriamente em toda parte, a sucessão de ocorrências catastróficas ligadas ao clima e ao meio ambiente, constantemente atacados pelo nosso modo de vida; acabaram forçando a humanidade a repensar sua forma de se relacionar com o planeta. Isso ajudou muito a criar e a fomentar uma consciência planetária de que algo deve mudar.

Da mesma forma, essa massa cada consumidora, cada vez mais, representa uma pressão constante sobre as empresas e suas práticas de produção e de prestação de serviços. Isso é muito positivo, pois cria nas empresas a necessidade de adaptarem seus procedimentos ou de mudarem sua forma de agir de forma drástica e rápida; sob pena de verem suas vendas (e seus lucros) caírem vertiginosamente de forma perigosa e arriscada. Esse “novo comportamento” acabou recebendo o nome de sustentabilidade empresarial. Desta forma, as empresas acabaram definindo um conjunto de práticas que procuram demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do ambiente e da sociedade em que estão inseridas ou aonde atuam.

Para atribuir-se um controle maior e transformar essa preocupação num ponto de apoio ao marketing dessas empresas, a BOVESPA criou Há algum tempo um índice para medir o grau de sustentabilidade empresarial das empresas que têm ações na bolsa: O I.S.E. – Índice de Sustentabilidade Empresarial; que acabou se tornando um importante fator para despertar o interesse de investidores nas ações de empresas que possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus empreendimentos, produtos e serviços. As empresas que se interessam em adotar o índice devem responder a um questionário de aproximadamente cento e cinqüenta questões relacionadas ao meio ambiente, atuação social, governança e seu envolvimento com a causa do desenvolvimento sustentável. E já existem trinta e duas empresas vinculadas ao índice cujo escopo e alcance devem aumentar consideravelmente muito em breve.

Infelizmente, devemos reconhecer que a sustentabilidade empresarial ainda não é um tema central em muitas empresas. Principalmente em países como o nosso e nos países ricos, muitas corporações associam a idéia da sustentabilidade empresarial a um aumento nos custos de operação e nos preços de venda; o que provocaria um risco aos seus produtos e a sua penetração no mercado consumidor. No entanto, aos poucos, essa visão vai sendo revertida pela conscientização cada vez maior dos consumidores e a real pressão que esses grupos vêm fazendo sobre o mercado e, conseqüentemente, sobre as empresas.

Cabe a cada um de nós, como consumidores atentos, elevar o nível de pressão sobre essas empresas teimosas e deixar bem claro que; ou elas mudam sua forma de agir e controlam seus procedimentos produtivos e agem de forma mais sustentável, ou seus produtos acabarão sendo deixados de lado e elas perderão o mercado.

Mas, para que a sustentabilidade empresarial seja uma realidade em todo mundo, os consumidores devem se unir e promover uma grande onda de esclarecimento e de cobrança consciente. Devem fazer os empresários entenderem que chegou o fim do “lucro pelo lucro” e que, agora, pensar com responsabilidade e cuidar do mundo que nos cerca é crucial para nossa própria sobrevivência.

Empresas Ecologicamente Corretas
Freqüentemente estamos sendo bombardeados pela mídia e por todos os meios de comunicação por palavras como meio ambiente; sustentabilidade; responsabilidade social; ecologicamente correto; empresa sustentável e outras coisas que, para muitos de nós, ainda são de difícil assimilação e conceituação.

Dentro desta dificuldade; definir uma empresa sustentável é ainda um mistério para muitos consumidores preocupados com o tema. Afinal de contas, nem sempre são transparentes para os clientes os processos internos que transformar uma empresa comum numa empresa sustentável. O principal problema; é identificar o que vai além do marketing e da propaganda. O que realmente está sendo feito pela empresa “X” em busca da sustentabilidade e quais sinais podem significar que ela está no caminho certo.

Uma análise quatro pontos relativamente simples podem determinar se uma empresa sustentável realmente faz jus a esse título ou é apenas obra da propaganda barata e que deve ser execrada: O ponto inicial é acompanhar o noticiário sobre a empresa e perceber se há notícias de problemas financeiros ou dificuldades de caixa que a empresa venha atravessando. Se isso for uma constante em sua história; essa “empresa sustentável” pode ser sustentável só na fachada. Se nada for mencionado a esse respeito; marque o primeiro ponto para ela em seu conceito.
O segundo ponto a se considerar é: Os produtos produzidos ou os serviços prestados por ela são ecologicamente corretos? Mesmo que a empresa sustentável produza elementos que agridam o meio ambiente; é necessário levar-se em consideração como ela trabalha para minimizar ou eliminar os impactos provenientes de seu processo produtivo. Consulte entidades ecológicas locais e, novamente, observe o noticiário em tono da candidata a empresa sustentável. Se ela estiver constantemente envolvida em problemas relacionados a poluição do meio ambiente; risque-a do mapa. Caso contrário; ponto para ela.

Outro ponto importantíssimo para definir uma empresa como sustentável; é saber como ela trata os seus funcionários e a comunidade onde ela esta inserida ou atua.
Os passivos trabalhistas são altos e freqüentes? O pessoal trabalha em boas condições? A empresa realiza atividades ou ações ligadas ao bem estar da comunidade que a cerca? Ela se preocupa com os seus funcionários e com os seus consumidores? Novamente se a resposta for sim; a empresa é mesmo sustentável. Se não…

E, por fim, uma empresa sustentável atua num ramo de produção que é social e culturalmente aceito pelo ambiente humano em que está inserida. A ética das ações e a aceitação dos processos produtivos deve ser plena. Não é possível, por exemplo, dizer que uma empresa que atue com contrabando, por exemplo, seja uma empresa sustentável. Pois, além de moralmente questionável; sua atividade é ilegal e passível de punição.

Assim, se o resultado foi positivo para todas as perguntas e observações feitas; você pode realmente considerar essa empresa sustentável. Se um ou outro questionamento não estiver “de acordo”; é sinal de que o caminho ainda deve ser trilhado por mais um tempo e com mais afinco até que se alcance uma situação de sustentabilidade plena.

UNILEVER, A EMPRESA SUSTENTÁVEL DO ANO
Abaixo segue um exemplo de empresa sustentável, retirado da revista Guia Exame 2011 de Sustentabilidade, edição novembro/2011, a UNILEVER foi eleita a EMPRESA SUSTENTÁVEL DO ANO, segue reportagem na íntegra:

A escala faz a diferença
Ao considerar a sustentabilidade como parte de seu negócio, a Unilever passou a influenciar 2 bilhões de pessoas em 182 países a comprar, usar e descartar produtos de forma mais racional.

“Você sabe o que é uma lâmpada de LED?”
Esta pergunta, sugerindo o uso desse produto para economizar energia elétrica, está numa mensagem publicada na versão brasileira do Facebook da anglo-holandesa Unilever. Lá também é possível encontrar milhares de outras dicas ligadas à sustentabilidade e à qualidade de vida: consumir ricota para combater o colesterol “ruim”, trocar o carro pela bicicleta ou pelo transporte coletivo, usar sacolas biodegradáveis de amido de milho para substituir a sacolinha de plástico do supermercado. Diferentemente de outras páginas corporativas na rede social, há poucas referencias aos mais de 700 produtos de 26 marcas que a Unilever fabrica no Brasil. A empresa não produz lâmpadas, ricota, nem sacolas de amido de milho, muito menos bicicletas e ônibus. A sugestão de uso desses e outros produtos alheios a seus negócios faz parte do Plano Global de Sustentabilidade da Unilever. Lançado em 2010, ele tem como meta dobrar o tamanho da empresa no mundo até 2020 sem elevar o impacto ambiental. Maior empresa de bens consumo do mundo, com um faturamento global de 44 bilhões de euros, a Unilever está presente em praticamente 100% dos lares brasileiros com marcas como OMO, Comfort, Lux, Kibon, Knorr e Maisena. Apesar da magnitude dos negócios, a tarefa de produzir mais com o mesmo – ou com menos -, na avaliação da Unilever, não depende apenas de adoção de novos processos de produção e de distribuição. É preciso desenvolver produtos inovadores, que economizem matérias-primas. E, acima de tudo, é fundamental convencer os consumidores a mudar seus hábitos.
“Nos últimos 15 anos, fizemos um trabalho interno, reduzindo o consumo de energia, água e insumos”, diz o argentino Fernando Fernandez, presidente da Unilever no Brasil. “Agora, queremos incentivar o consumo responsável em nossa cadeia global de fornecedores, clientes e consumidores.

Esforço concentrado
A decisão da Unilever de incorporar a sustentabilidade à sua estratégia de negócios levou em consideração as projeções de crescimentos da demanda global. Atualmente, os 7 bilhões de habitantes do planeta consomem 60 bilhões de toneladas de matérias-primas básicas por ano – entre produtos agrícolas, minerais, combustíveis fósseis e material de construção. Mas a distribuição é desigual. Um canadense, por exemplo, consome cerca de 25 toneladas por ano, enquanto um indiano consome 4 toneladas. Com a acelerada urbanização e o aumento da renda em países emergentes, essa diferença começa a se estreitar.
Já se sabe, porém, que o planeta não tem condições de dar ao 1 bilhão de indianos ou aos muitos milhões de emergentes chineses o mesmo padrão de consumo dos 33 milhões de canadenses na forma como ele é praticado hoje.
No Brasil, segundo mercado da Unilever no mundo, depois dos Estados Unidos, o trabalho da empresa para promover o consumo consciente começou em 2001, quando foi firmada uma parceria com o Pão de Açúcar para criar pontos de coleta de materiais recicláveis nos supermercados da rede varejista. Inaugurava-se, assim, o conceito de “responsabilidade compartilhada”, que une a indústria, o varejo, a comunidade e o poder público para gerenciar o descarte e reutilização de resíduos. Hoje, a parceria mantém 103 estações de reciclagem em 24 cidades de 8 estados, doando a cooperativas de catadores o material entregue pelos consumidores. Mas os grandes impactos só são atingidos por corporações do tamanho da Unilever se seus produtos se transformarem. Recentemente, a Unilever lançou versões ambientalmente mais amigáveis de dois de seus produtos mais populares: o sabão em pó OMO e o amaciante Comfort. Ambos passaram a ter a versão concentrada. No caso do Comfort, lançado em maio de 2008, houve uma redução de quase 80% no consumo de água na linha de produção.
Para fazer mais com menos
Como os recursos naturais são limitados, a Unilever tem a meta de crescer sem aumentar o consumo de matérias-primas. Um exemplo é o Comfort concentrado, que desde 2008 vem substituindo o Comfort líquido tradicional. Veja os ganhos obtidos com a mudança:


Na linha de produção:
-78% de água: a nova fórmula permite uma economia de 50 milhões de litros de água por ano, o suficiente para encher 31 piscinas olímpicas
-58% de plástico: o uso de uma embalagem menor reduz o consumo em 990 toneladas de plástico por ano


No transporte:
-52% de papelão: por ocupar menos espaço, a nova embalagem permite uma economia anual de 52 milhões de caixas de papelão
-67% de emissão de gases de efeito estufa: 3.500 caminhões deixam de circular por ano, evitando a emissão de 186.000 toneladas de gás carbônico


No supermercado:
-20% no preço: o líquido custa em média R$ 7,00, enquanto o concentrado sai por cerca de R$ 5,00.
-60% de espaço nas prateleiras: a embalagem do produto concentrado permite aproveitar melhor a área
-67% de área de estoque


Na casa do consumidor: Economia mensal de 900 litros de água na lavagem, volume suficiente para suprir o consumo de uma família de quatro pessoas por um mês e meio.


Reciclagem: 103 pontos de coleta de material reciclável foram instalados em supermercados.

No OMO, a mudança da caixa de papelão para o recipiente de plástico, em julho de 2010, possibilitou a economia de espaço no transporte e, consequentemente, passou a exigir um número menor de veículos para fazer as entregas. Cerca de 80% das famílias brasileiras consomem OMO. Se todas migrassem para a versão concentrada, seria possível evitar a emissão de 130.000 toneladas de gás carbônico na atmosfera – seria como retirar 37.000 carros de circulação durante um ano. “O consumidor brasileiro é sensível aos temas ambientais”, afirma Juliana Nunes, diretora de assuntos corporativos da Unilever. “Ele leva o produto para casa e testa porque tem vontade de dar sua contribuição. Ao constatar a qualidade, passa a usar a nova versão” Essa mudança de hábito, no entanto, depende do empenho da empresa para que os produtos ambientalmente corretos sejam acessíveis – uma das maneiras de fazer com que o tema da sustentabilidade seja encampado pelo maior número de pessoas e perca seu viés de assunto caro ao topo da pirâmide social. O preço sugerido do Comfort concentrado ao varejo, por exemplo, é 20% menor do que o da versão tradicional. “Os consumidores não estão preparados para pagar mais caro só porque o produto é sustentável”, diz Fernandez. “Eles devem ter o mesmo preço ou ser até mais baratos que os produtos convencionais.” Espera-se que, também nesse ponto, a opção da gigante Unilever se torne um padrão para o mercado de consumo.


Atividade da semana: 
1-) Você acha que realmente a UNILEVER se preocupa realmente
com o meio ambiente, realizando essas ações somente em função
da sustentabilidade?

2-) O aluno deverá pesquisar e postar um exemplo de empresa
sustentável, citando a ação que a empresa faz para se tornar
sustentável e preservar o meio ambiente. Só não será aceito
exemplos iguais.

* Não se esqueçam de postar os comentários das respostas um
dos outros.



12 de mar. de 2012

PEGADA ECOLÓGICA



 
Desenvolvimento sustentável e/ou sociedades sustentáveis

Certos autores (CARIDE, 2005; MEIRA, 2005; GUTIÉRREZ PÉREZ & POZO LLORENTE, 2005) tem manifestado grandes reservas à aceitação do termo desenvolvimento sustentável e, em particular, à sua capacidade para se constituir como um conceito central de uma perspectiva educativa autônoma. Em sua opinião, a palavra desenvolvimento é demasiado polissêmica: “o termo desenvolvimento pode significar qualquer coisa, dependendo da forma como olhamos ou para os fins que é utilizado” (GUITÉRREZ PÉREZ & POZO LLORENTE, 2005, p. 298). Embora reconhecendo que o sentido do termo desenvolvimento pode ir desde “crescimento econômico” até “maiores rendimentos para os pobres”, estes e outros autores consideram que os setores capitalistas dominantes acabaram por impor, em sede de reuniões internacionais, uma visão de neoliberal de desenvolvimento. Assim, uma das críticas que avançam é que os textos saídos da Conferência do Rio refletem a pressão de setores econômicos dominantes que terão forçado a idéia de que o crescimento econômico deve ser visto como fazendo parte da solução e não como uma parte do problema, impondo a perspectiva que qualquer esforço de desenvolvimento exige instrumentos de crescimento (SUAVÉ, 1999; SATO et al, 2005; GUTIÉRREZ PÉREZ & POZO LLORENTE, 2005).

Foi, aliás, nesta lógica que o Tratado para a Construção de Sociedades Sustentáveis, aprovado no Fórum das ONG´s (realizado em paralelo com a Conferencia do Rio), se constitui como que uma alternativa às deliberações oficiais da Conferência do Rio, defendendo o termo sociedades sustentáveis em alternativa ao termo desenvolvimento sustentável.

Mas, se é possível identificar, nos documentos oficiais, exemplos das pressões dos setores mais conservadores (e, em especial, do movimento neoliberal), não é correto afirmar que a generalidade dos documentos oficiais, assumidamente, legitime uma visão neoliberal de desenvolvimento sustentável.

O movimento do desenvolvimento sustentável começou e cresceu a partir das preocupações expressas nos anos 70 e 80, de que os padrões de produção e consumo evidenciados pelas sociedades industrializadas não podiam ser sustentados pelos recursos do planeta. Nem podia um modelo de desenvolvimento que implica os padrões de consumo que as sociedades industrializadas evidenciam ser implementado noutras nações (...)

Padrões de desenvolvimento insustentáveis mantêm a pressão sobre os recursos naturais enquanto padrões de produção e consumo insustentáveis, especialmente nos países desenvolvidos, ameaçam a fragilidade do ambiente natural e intensificam a pobreza em todo o mundo” (BROWN 1998, p. 91).

Alguns autores consideram que, levado as suas últimas conseqüências, a utopia (para alguns) e projeto (para outros) do “desenvolvimento sustentável” tem colocado em xeque não só o crescimento econômico limitado e predador da natureza, mas o próprio modo de produção e consumo capitalista exigindo novas formas de organização econômica e social. Assim, existe uma incompatibilidade de princípios, entre a sustentabilidade e o capitalismo, gerando uma contradição de base que tem estado no centro de todos os debates da Carta da Terra e que pode inviabilizá-la. Parecem ser inconciliáveis no atual contexto da globalização capitalista. Como pode existir um crescimento com equidade, em crescimento sustentável numa economia regida pelo lucro, pela acumulação ilimitada, pela exploração do trabalho, e não pelas necessidades pessoais. Haverá, também, quem considere que o capitalismo se pode reformar, no sentido de albergar a idéia de sustentabilidade.

Para Leonardo Boff (1999, p. 198), “uma sociedade ou um processo de desenvolvimento possui sustentabilidade quando por ele se consegue a satisfação das necessidades, sem comprometer o capital natural e sem lesar o direito das gerações futuras de verem atendidas também as suas necessidades e de poderem herdar um planeta sadio com seus ecossistemas preservados”. Portanto, pode-se dizer que, para construirmos Sociedades Sustentáveis precisamos educar, educar para a vida, educar para a cidadania, educar para a solidariedade.

Nem sempre a responsabilidade do planeta estar sofrendo com o efeito estufa é das empresas, sabemos sim que em sua maior o são, mas a sociedade também tem sua participação. A atividade abaixo relata isso, vamos saber como está nossa “pegada ecológica” respondendo o questionário abaixo:


PEGADA ECOLÓGICA PESSOAL

É um índice de como nossa forma de vida afeta o entorno, expressado mediante a superfície de terra produtivas necessárias para satisfazer nosso consumos de recursos naturais durante um ano e para assimilar os resíduos gerados.


ATIVIDADE:

Para conhecer sua pegada ecológica, ou seja, até que ponto sua forma de vida é respeitosa com o meio, responda o seguinte questionário, assinalando em cada pergunta a resposta que mais se aproxime ao seu comportamento habitual.

A.   Pegada da alimentação

B.   Pegada do transporte

C.   Pegada dos resíduos

D.   Pegada Domiciliar

PEGADA DA ALIMENTAÇÃO

1-) Dos alimentos que você consome quantos são processados, empacotados/embalados e procedem de outros países.

a)       Muito pouco, pois a maioria da comida que consumo não é processada, embalada e, tampouco, é importada (se cultiva localmente)........................................................02

b)       Uma quarta parte, aproximadamente...............................05

c)       Mais ou menos, a metade..................................................08

d)       Três partes de quatro (75%)..............................................10

e)       Quase toda comida que consumo é processada, empacotada, já que somente compro em grande supermercados e a assim, a maioria procede de fora da minha comunidade...........................15

2-) Os restos de comida que sobram:

a)       São jogados diretamente na lixeira ou na pia da cozinha (azeite usado, por exemplo) ..... 150

b)       Procuro aproveitá-los............................................50

c)       Separo os restos dependendo de sua reciclagem...........30

3-) Com que freqüência você come produtos alimentícios de origem animal (vaca, cordeiro, frango, peixes, ovos, mariscos, embutidos, produtos lácteos, etc...)

a)       Quase todas as comidas, somente como carne, ovos e produtos lácteos....200

b)       Com muita freqüência (como carne todos os dias).......................................150

c)       Com uma certa freqüência (como carne 1 ou 2 vezes por semana)..............100

d)       Ocasionalmente (não somente como carne, mas ovos e produtos lácteos diariamente)....75

e)       Nunca como carne, nem mesmo peixes/mariscos, mas sim ovos e produtos lácteos várias vezes por semana..................................................................30

f)        Nunca, pois sou vegetariano................................00


PEGADA DO TRANSPORTE (priorizar)

1-) Quantos km você anda semanalmente em transportes públicos (ônibus, metros, etc.)

a)       Mais de 300km...............................................20

b)       Entre 100 e 300km.........................................15

c)       De 50 a 100km................................................10

d)       Entre 1 e 50km...............................................05

e)       0 Km...............................................................00

2-) Quantos km você anda semanalmente em sua moto.

a)       Mais de 150km..............................................40

b)       Entre 50 e 150km..........................................30

c)       De 25 a 50km.................................................20

d)       Entre 1 e 25km..............................................10

e)       0 Km..............................................................00

3-) Quanto de combustível consome sua moto.

a)       Menos de 3 litros/100 km............... divida o número anterior por 2

b)       Entre 3 e 4 litros/100 km............................................ divida por 1,5

c)       De 4,5 a 5 litros/100 km......................... manter o número anterior

d)       Entre 5,5 e 8 litros/100 km................................. multiplicar por 1,5

e)       Mais de 8 litros/100 km......................................... multiplicar por 2

4-) Quantos km você anda semanalmente em seu carro.

a)       Mais de 150 km....................................80

b)       Entre 50 e 150 km ...............................50

c)       De 25 a 50 Km......................................30

d)       Entre 1 e 25 km...................................15

e)       0 km....................................................00

5-) Quanto combustível consome seu carro a cada 100km (gasolina, diesel, álcool, gás)

a)       Menos de 5 litros/100km............ divida o número anterior por 2

b)       Entre 5 e 7 litros/100km......................................... divida por 1,5

c)       De 7 a 8,5 litros/100km........................manter o número anterior

d)       Entre 8,5 e 10 litros/100km..............................multiplicar por 1,5

e)       Mais de 10 litros/100km..................................... multiplicar por 2

6-) Você anda acompanhado quando viaja de carro. (número da kilometragem)

a)       Quase nunca .................................................. multiplicar por 1,5

b)       Com freqüência (a metade do tempo, aproximadamente).. manter o número da kilometragem

c)       Quase sempre........................................................ dividir por 1,5

7-) Quantas horas você viaja de avião ao ano.

Resposta:

PEGADA DOS RESÍDUOS

1-) Qual a quantidade de lixo que você gera em sua casa, em comparação com seus vizinhos.

a)       Menos que a maioria .......................................................20

b)       A mesma aproximadamente ............................................30

c)       Muito mais .......................................................................50


PEGADA DOMICILIAR

1-) Qual o tipo de energia que você utiliza em casa

a)       Algum tipo de energia renovável ....................................05

b)       Energia de rede ...............................................................45

2-) A lavadora de roupas (e lava-louças, em sua casa) é utilizada:

a)       Quando necessito, não importa se ainda não estão cheias, nem quanto consomem.............. 100

b)       Espero até que estejam cheias para usá-las, não me importo se consomem muito ou não...... 85

c)       Somente utilizo quando estão cheias e por consumirem pouco ..... 40

3-) A refrigeração é utilizada como:

a)       Alta e quando está muito quente abro as janelas ..................... 40

b)       Alta, para poder estar em casa com camisa de mangas ............ 15

c)       Moderada, ainda que tenha que me cobrir um pouco .............. 05

4-) Ducha ou banho de banheira.

a)       Prefiro banho de banheira, porque relaxa mais....................... 15

b)       Prefiro ducha, porque economiza água .................................. 05

5-) Você deixa aberta a torneira enquanto escova os dentes.

a)       Sim, já que demoro pouco tempo para escovar os dentes...... 15

b)       Não somente abro quando necessário ................................... 05

6-) Em sua casa, qual o tipo de tratamento utilizado ao seu esgoto doméstico:

a)       Na minha residência, optamos pelas fossas sépticas e sumidouros .............05

b)       Devido ao abastecimento irregular do sistema hídrico, optei pelas fossas secas.......10

c)       Despejamos tudo em valas abertas ................................50

d)       Todo o esgoto doméstico é despejado no curso d água da minha cidade......80


SOME A PONTUAÇÃO DE TODAS AS RESPOSTAS

·         Se sua pontuação é menor que 200, parabéns, você se adapta perfeitamente a capacidade de carga do planeta e não provoca déficit ecológico


·         Se sua pontuação se encontra entre 200 e 400, você se apropria de recursos que não lhe pertencem. Se todas as pessoas levarem esse ritmo de consumo, será necessário dobrar o território do planeta


·         Se sua pontuação é superior a 400, você possui um ritmo de vida totalmente insustentável, suas pegadas ecológicas são superiores as médias européias. Se todo mundo consumir como você, seriam necessárias três Terras para manter a população.



   Analisando os resultados da atividade acima intitulada de “PEGADA ECOLÓGICA” podemos ter uma noção de como anda nosso consumismo em relação ao tratamento que estamos dando ao planeta. Como atividade fica a publicação da pontuação dos resultados alcançados por cada “PEGADA” e o que e em que podemos melhorar para ajudar a frear a emissão de lixo em nossa cidade, consequentemente em nosso planeta.