23 de mar. de 2012

Sustentabilidade Empresarial

Após séculos de exploração dos recursos ambientais e sociais do nosso planeta, a humanidade tem refletido a respeito da indispensável adoção de práticas que promovam o desenvolvimento econômico em equilíbrio com as necessidades da Terra.

A partir dessa reflexão, a sociedade vem tentando se adaptar a esse novo conceito, chamado sustentabilidade, tão popular nos dias de hoje, mas que até pouco tempo atrás era conhecido por pouquíssimas pessoas.

Hoje em dia, com a expansão desse ideal de desenvolvimento sustentável, as empresas estão cada vez mais se sentindo obrigadas a buscar práticas alternativas de produção e prestação de serviços que não prejudiquem o meio ambiente e que estejam de acordo com os preceitos de responsabilidade social.

Assim, surge a sustentabilidade empresarial que é o conjunto de medidas tomadas pelas empresas em busca do lucro sem prejudicar o planeta, ou seja, as empresas passam a não se preocupar apenas com os ganhos, mas também com o respeito aos fatores ambientais e sociais envolvidos em todo o processo em que está inserida.

Esse conceito tem ganhado tal importância que até mesmo o BM&F Bovespa (associação entre a Bolsa de Mercadorias & Futuros e a Bolsa de Valores do estado de São Paulo) tem buscado formas de incentivo às empresas para o emprego da sustentabilidade. Esse órgão criou o Índice de Sustentabilidade Empresarial, que é uma análise comparativa do comprometimento das empresas listadas na Bovespa em questões de sustentabilidade socioambiental. Esse índice é, para as empresas, uma forma de despertar o interesse de novos investidores, socialmente e ambientalmente preocupados.

Atualmente, a sustentabilidade empresarial não é um dos temas principais dentro das organizações, porém vem ganhando espaço a partir do conhecimento que os consumidores estão adquirindo a respeito desse assunto e da sua importância.

As empresas interessadas em empregar a sustentabilidade empresarial no seu contexto realizam práticas relacionadas à otimização do uso dos recursos ambientais em suas atividades e a diminuição do seu impacto no meio ambiente.

Além disso, muitas organizações estão criando projetos ligados à inclusão social e respeito às diferenças. Ou seja, as empresas estão abandonando o modo individualista de trabalho para começar a pensar no coletivo, no interesse de todos, hoje e no futuro.

Vivemos hoje sobre o fio da navalha em relação às questões ambientais. Nosso planeta dá sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo que imprimimos nos dias atuais. A poluição da terra; da água e do ar; chegaram a níveis tão altos que em alguns países certas regiões chegam ater níveis de poluentes que provocam deformidades e problemas gravíssimos de saúde para os habitantes locais.

Como vivemos numa “bolha de vida” e tudo o que se faz aqui reflete obrigatoriamente em toda parte, a sucessão de ocorrências catastróficas ligadas ao clima e ao meio ambiente, constantemente atacados pelo nosso modo de vida; acabaram forçando a humanidade a repensar sua forma de se relacionar com o planeta. Isso ajudou muito a criar e a fomentar uma consciência planetária de que algo deve mudar.

Da mesma forma, essa massa cada consumidora, cada vez mais, representa uma pressão constante sobre as empresas e suas práticas de produção e de prestação de serviços. Isso é muito positivo, pois cria nas empresas a necessidade de adaptarem seus procedimentos ou de mudarem sua forma de agir de forma drástica e rápida; sob pena de verem suas vendas (e seus lucros) caírem vertiginosamente de forma perigosa e arriscada. Esse “novo comportamento” acabou recebendo o nome de sustentabilidade empresarial. Desta forma, as empresas acabaram definindo um conjunto de práticas que procuram demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do ambiente e da sociedade em que estão inseridas ou aonde atuam.

Para atribuir-se um controle maior e transformar essa preocupação num ponto de apoio ao marketing dessas empresas, a BOVESPA criou Há algum tempo um índice para medir o grau de sustentabilidade empresarial das empresas que têm ações na bolsa: O I.S.E. – Índice de Sustentabilidade Empresarial; que acabou se tornando um importante fator para despertar o interesse de investidores nas ações de empresas que possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus empreendimentos, produtos e serviços. As empresas que se interessam em adotar o índice devem responder a um questionário de aproximadamente cento e cinqüenta questões relacionadas ao meio ambiente, atuação social, governança e seu envolvimento com a causa do desenvolvimento sustentável. E já existem trinta e duas empresas vinculadas ao índice cujo escopo e alcance devem aumentar consideravelmente muito em breve.

Infelizmente, devemos reconhecer que a sustentabilidade empresarial ainda não é um tema central em muitas empresas. Principalmente em países como o nosso e nos países ricos, muitas corporações associam a idéia da sustentabilidade empresarial a um aumento nos custos de operação e nos preços de venda; o que provocaria um risco aos seus produtos e a sua penetração no mercado consumidor. No entanto, aos poucos, essa visão vai sendo revertida pela conscientização cada vez maior dos consumidores e a real pressão que esses grupos vêm fazendo sobre o mercado e, conseqüentemente, sobre as empresas.

Cabe a cada um de nós, como consumidores atentos, elevar o nível de pressão sobre essas empresas teimosas e deixar bem claro que; ou elas mudam sua forma de agir e controlam seus procedimentos produtivos e agem de forma mais sustentável, ou seus produtos acabarão sendo deixados de lado e elas perderão o mercado.

Mas, para que a sustentabilidade empresarial seja uma realidade em todo mundo, os consumidores devem se unir e promover uma grande onda de esclarecimento e de cobrança consciente. Devem fazer os empresários entenderem que chegou o fim do “lucro pelo lucro” e que, agora, pensar com responsabilidade e cuidar do mundo que nos cerca é crucial para nossa própria sobrevivência.

Empresas Ecologicamente Corretas
Freqüentemente estamos sendo bombardeados pela mídia e por todos os meios de comunicação por palavras como meio ambiente; sustentabilidade; responsabilidade social; ecologicamente correto; empresa sustentável e outras coisas que, para muitos de nós, ainda são de difícil assimilação e conceituação.

Dentro desta dificuldade; definir uma empresa sustentável é ainda um mistério para muitos consumidores preocupados com o tema. Afinal de contas, nem sempre são transparentes para os clientes os processos internos que transformar uma empresa comum numa empresa sustentável. O principal problema; é identificar o que vai além do marketing e da propaganda. O que realmente está sendo feito pela empresa “X” em busca da sustentabilidade e quais sinais podem significar que ela está no caminho certo.

Uma análise quatro pontos relativamente simples podem determinar se uma empresa sustentável realmente faz jus a esse título ou é apenas obra da propaganda barata e que deve ser execrada: O ponto inicial é acompanhar o noticiário sobre a empresa e perceber se há notícias de problemas financeiros ou dificuldades de caixa que a empresa venha atravessando. Se isso for uma constante em sua história; essa “empresa sustentável” pode ser sustentável só na fachada. Se nada for mencionado a esse respeito; marque o primeiro ponto para ela em seu conceito.
O segundo ponto a se considerar é: Os produtos produzidos ou os serviços prestados por ela são ecologicamente corretos? Mesmo que a empresa sustentável produza elementos que agridam o meio ambiente; é necessário levar-se em consideração como ela trabalha para minimizar ou eliminar os impactos provenientes de seu processo produtivo. Consulte entidades ecológicas locais e, novamente, observe o noticiário em tono da candidata a empresa sustentável. Se ela estiver constantemente envolvida em problemas relacionados a poluição do meio ambiente; risque-a do mapa. Caso contrário; ponto para ela.

Outro ponto importantíssimo para definir uma empresa como sustentável; é saber como ela trata os seus funcionários e a comunidade onde ela esta inserida ou atua.
Os passivos trabalhistas são altos e freqüentes? O pessoal trabalha em boas condições? A empresa realiza atividades ou ações ligadas ao bem estar da comunidade que a cerca? Ela se preocupa com os seus funcionários e com os seus consumidores? Novamente se a resposta for sim; a empresa é mesmo sustentável. Se não…

E, por fim, uma empresa sustentável atua num ramo de produção que é social e culturalmente aceito pelo ambiente humano em que está inserida. A ética das ações e a aceitação dos processos produtivos deve ser plena. Não é possível, por exemplo, dizer que uma empresa que atue com contrabando, por exemplo, seja uma empresa sustentável. Pois, além de moralmente questionável; sua atividade é ilegal e passível de punição.

Assim, se o resultado foi positivo para todas as perguntas e observações feitas; você pode realmente considerar essa empresa sustentável. Se um ou outro questionamento não estiver “de acordo”; é sinal de que o caminho ainda deve ser trilhado por mais um tempo e com mais afinco até que se alcance uma situação de sustentabilidade plena.

UNILEVER, A EMPRESA SUSTENTÁVEL DO ANO
Abaixo segue um exemplo de empresa sustentável, retirado da revista Guia Exame 2011 de Sustentabilidade, edição novembro/2011, a UNILEVER foi eleita a EMPRESA SUSTENTÁVEL DO ANO, segue reportagem na íntegra:

A escala faz a diferença
Ao considerar a sustentabilidade como parte de seu negócio, a Unilever passou a influenciar 2 bilhões de pessoas em 182 países a comprar, usar e descartar produtos de forma mais racional.

“Você sabe o que é uma lâmpada de LED?”
Esta pergunta, sugerindo o uso desse produto para economizar energia elétrica, está numa mensagem publicada na versão brasileira do Facebook da anglo-holandesa Unilever. Lá também é possível encontrar milhares de outras dicas ligadas à sustentabilidade e à qualidade de vida: consumir ricota para combater o colesterol “ruim”, trocar o carro pela bicicleta ou pelo transporte coletivo, usar sacolas biodegradáveis de amido de milho para substituir a sacolinha de plástico do supermercado. Diferentemente de outras páginas corporativas na rede social, há poucas referencias aos mais de 700 produtos de 26 marcas que a Unilever fabrica no Brasil. A empresa não produz lâmpadas, ricota, nem sacolas de amido de milho, muito menos bicicletas e ônibus. A sugestão de uso desses e outros produtos alheios a seus negócios faz parte do Plano Global de Sustentabilidade da Unilever. Lançado em 2010, ele tem como meta dobrar o tamanho da empresa no mundo até 2020 sem elevar o impacto ambiental. Maior empresa de bens consumo do mundo, com um faturamento global de 44 bilhões de euros, a Unilever está presente em praticamente 100% dos lares brasileiros com marcas como OMO, Comfort, Lux, Kibon, Knorr e Maisena. Apesar da magnitude dos negócios, a tarefa de produzir mais com o mesmo – ou com menos -, na avaliação da Unilever, não depende apenas de adoção de novos processos de produção e de distribuição. É preciso desenvolver produtos inovadores, que economizem matérias-primas. E, acima de tudo, é fundamental convencer os consumidores a mudar seus hábitos.
“Nos últimos 15 anos, fizemos um trabalho interno, reduzindo o consumo de energia, água e insumos”, diz o argentino Fernando Fernandez, presidente da Unilever no Brasil. “Agora, queremos incentivar o consumo responsável em nossa cadeia global de fornecedores, clientes e consumidores.

Esforço concentrado
A decisão da Unilever de incorporar a sustentabilidade à sua estratégia de negócios levou em consideração as projeções de crescimentos da demanda global. Atualmente, os 7 bilhões de habitantes do planeta consomem 60 bilhões de toneladas de matérias-primas básicas por ano – entre produtos agrícolas, minerais, combustíveis fósseis e material de construção. Mas a distribuição é desigual. Um canadense, por exemplo, consome cerca de 25 toneladas por ano, enquanto um indiano consome 4 toneladas. Com a acelerada urbanização e o aumento da renda em países emergentes, essa diferença começa a se estreitar.
Já se sabe, porém, que o planeta não tem condições de dar ao 1 bilhão de indianos ou aos muitos milhões de emergentes chineses o mesmo padrão de consumo dos 33 milhões de canadenses na forma como ele é praticado hoje.
No Brasil, segundo mercado da Unilever no mundo, depois dos Estados Unidos, o trabalho da empresa para promover o consumo consciente começou em 2001, quando foi firmada uma parceria com o Pão de Açúcar para criar pontos de coleta de materiais recicláveis nos supermercados da rede varejista. Inaugurava-se, assim, o conceito de “responsabilidade compartilhada”, que une a indústria, o varejo, a comunidade e o poder público para gerenciar o descarte e reutilização de resíduos. Hoje, a parceria mantém 103 estações de reciclagem em 24 cidades de 8 estados, doando a cooperativas de catadores o material entregue pelos consumidores. Mas os grandes impactos só são atingidos por corporações do tamanho da Unilever se seus produtos se transformarem. Recentemente, a Unilever lançou versões ambientalmente mais amigáveis de dois de seus produtos mais populares: o sabão em pó OMO e o amaciante Comfort. Ambos passaram a ter a versão concentrada. No caso do Comfort, lançado em maio de 2008, houve uma redução de quase 80% no consumo de água na linha de produção.
Para fazer mais com menos
Como os recursos naturais são limitados, a Unilever tem a meta de crescer sem aumentar o consumo de matérias-primas. Um exemplo é o Comfort concentrado, que desde 2008 vem substituindo o Comfort líquido tradicional. Veja os ganhos obtidos com a mudança:


Na linha de produção:
-78% de água: a nova fórmula permite uma economia de 50 milhões de litros de água por ano, o suficiente para encher 31 piscinas olímpicas
-58% de plástico: o uso de uma embalagem menor reduz o consumo em 990 toneladas de plástico por ano


No transporte:
-52% de papelão: por ocupar menos espaço, a nova embalagem permite uma economia anual de 52 milhões de caixas de papelão
-67% de emissão de gases de efeito estufa: 3.500 caminhões deixam de circular por ano, evitando a emissão de 186.000 toneladas de gás carbônico


No supermercado:
-20% no preço: o líquido custa em média R$ 7,00, enquanto o concentrado sai por cerca de R$ 5,00.
-60% de espaço nas prateleiras: a embalagem do produto concentrado permite aproveitar melhor a área
-67% de área de estoque


Na casa do consumidor: Economia mensal de 900 litros de água na lavagem, volume suficiente para suprir o consumo de uma família de quatro pessoas por um mês e meio.


Reciclagem: 103 pontos de coleta de material reciclável foram instalados em supermercados.

No OMO, a mudança da caixa de papelão para o recipiente de plástico, em julho de 2010, possibilitou a economia de espaço no transporte e, consequentemente, passou a exigir um número menor de veículos para fazer as entregas. Cerca de 80% das famílias brasileiras consomem OMO. Se todas migrassem para a versão concentrada, seria possível evitar a emissão de 130.000 toneladas de gás carbônico na atmosfera – seria como retirar 37.000 carros de circulação durante um ano. “O consumidor brasileiro é sensível aos temas ambientais”, afirma Juliana Nunes, diretora de assuntos corporativos da Unilever. “Ele leva o produto para casa e testa porque tem vontade de dar sua contribuição. Ao constatar a qualidade, passa a usar a nova versão” Essa mudança de hábito, no entanto, depende do empenho da empresa para que os produtos ambientalmente corretos sejam acessíveis – uma das maneiras de fazer com que o tema da sustentabilidade seja encampado pelo maior número de pessoas e perca seu viés de assunto caro ao topo da pirâmide social. O preço sugerido do Comfort concentrado ao varejo, por exemplo, é 20% menor do que o da versão tradicional. “Os consumidores não estão preparados para pagar mais caro só porque o produto é sustentável”, diz Fernandez. “Eles devem ter o mesmo preço ou ser até mais baratos que os produtos convencionais.” Espera-se que, também nesse ponto, a opção da gigante Unilever se torne um padrão para o mercado de consumo.


Atividade da semana: 
1-) Você acha que realmente a UNILEVER se preocupa realmente
com o meio ambiente, realizando essas ações somente em função
da sustentabilidade?

2-) O aluno deverá pesquisar e postar um exemplo de empresa
sustentável, citando a ação que a empresa faz para se tornar
sustentável e preservar o meio ambiente. Só não será aceito
exemplos iguais.

* Não se esqueçam de postar os comentários das respostas um
dos outros.



32 comentários:

  1. 1) Tudo indica que não. Se prestarmos atenção à voz do texto, percebemos que a empresa faz uso do ideal de sustentabilidade e promove ações sustentáveis em função do lucro: “(...)Diferentemente de outras páginas corporativas na rede social, há poucas referências aos mais de 700 produtos de 26 marcas que a Unilever fabrica na Brasil. A empresa não produz lâmpadas, ricota, nem sacolas de amido de milho(...) A sugestão de uso desses e outros produtos alheios a seus negócios faz parte do Plano Global de Sustentabilidade da Unilever”. Parece-me que é mais uma obrigação do que propriamente preocupação com as condições do meio ambiente. Acho que não é o caso de não se preocupar apenas com os ganhos e respeitar os fatores ambientais e sociais. A empresa para continuar lucrando toma medidas importantes para não prejudicar o planeta e assim, mantém uma boa imagem e continua vendendo. Mas de qualquer forma, é extremamente válido e importante as ações sustentáveis que essa empresa promove com a responsabilidade compartilhada, com a versão concentrada do Omo e do Confort. Não há como negar os benefícios para com a natureza.


    2) Uma das 20 empresas brasileiras que são consideradas exemplos de sustentabilidade é a Natura. Em 1983, em uma iniciativa pioneira, ela passou a oferecer produtos com opção de refil, cuja massa média é 54% menor que a da embalagem regular. Graças a essa decisão, desde então, a empresa deixou de colocar no mercado 2,2 mil toneladas de embalagens. Ao engajar consultoras e consultores na venda dos refis, promove-se o consumo consciente dos recursos do planeta.

    Um dos principais vetores de inovação da Natura é o uso sustentável da biodiversidade. A empresa traduz esse conceito com a criação e o desenvolvimento de novos produtos utilizando espécies nativas e exóticas, com o uso de modelos ecológicos de produção vegetal, com o programa de certificação de insumos e em parcerias com comunidades fornecedoras.
    Além disso, a referida empresa adota a Tabela ambiental - que traz informações sobre o impacto ambiental de cada item, não realiza testes em animais, faz a substituição de matérias-primas animal e mineral por vegetal, utiliza álcool orgânico - substituição do álcool comum pelo orgânico certificado e inclui o Programa Carbono Neutro - redução e compensação das emissões calculadas com base na cadeia produtiva desde a extração da matéria prima até o descarte final pelo consumidor.

    Em relação aos impactos sociais, a empresa destaca o Programa Natura Crer para Ver, que tem como objetivo contribuir com a melhoria da qualidade do ensino público, beneficiando alunos e profissionais da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens Adultos com projetos de promoção da leitura e da escrita de qualidade.

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  2. PARTE 1
    Acredito que a UNILEVER está realmente realizando um plano de crescimento sustentável, uma vez que está enxergando que o mercado e os consumidores estão cada vez mais preocupados com a sustentabilidade. Isso traz benefícios para o meio ambiente, mas também traz economia para as organizações, como podermos ver no texto, a UNILEVER teve economias em matérias primas e insumos de produção lançando versões sustentáveis dos produtos mais vendidos. Todo esse processo que começou em 2001 também trouxe grande economia interna para a empresa, uma vez que conscientizando seus colaboradores tiveram grandes avanços na diminuição de seus custos.
    A questão é como verificar se a empresa esta realmente em um processo de melhorias e evolução para uma empresa sustentável. As iniciativas, como a da BOVESPA, são louváveis, mais não garantem que as empresas são realmente sustentáveis.
    O ideal seria que essas empresas conseguissem todos os selos da ISSO, por exemplo: ter a ISO 9001 (qualidade), ISO 14001 (ambiental), OHSAS 18000 (segurança e higiene ocupacional) e etc., ou talvez se criasse uma certificação ISO para SUSTENTABILIDADE. Isto já seria mais confiável, uma vez que a verificação desse processo é através de auditoria externa.

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  3. PARTE 2
    Como exemplo de empresa preocupada em sustentabilidade cito uma bem perto de nós: A CITRÓLEO, que tive o privilégio de prestar serviços de consultoria para certificação ambiental ISO 14001.
    Com sede no município de Torrinha, Interior do Estado de São Paulo, a CITRÓLEO é a maior exportadora de Alpha Bisabolol Natural para as indústrias cosmética e farmacêutica. A empresa iniciou suas atividades em 1984, com a produção do óleo Eucalipto Citriodora e outros óleos essenciais. A partir de 1986, a CITRÓLEO passa a produzir o óleo Essencial de Candeia e, posteriormente, o Alpha Bisabolol Natural.
    A CITRÓLEO desenvolveu seu próprio parque industrial e conta com laboratório, equipamentos e tecnologia de última geração, que atestam a qualidade e a pureza do óleo essencial e do Alpha Bisabolol Natural.
    A CITRÓLEO, respeitando a Política do Sistema Integrado de Gestão (SIG) atende as legislações, normas do Sistema de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente, respeitando o meio ambiente e a comunidade por meio da prevenção e tratamento adequado de seus efluentes líquidos, resíduos sólidos e emissões atmosféricas e outros requisitos aplicáveis, além de utilizar racionalmente os recursos naturais, promovendo a melhoria contínua do seu sistema de gestão. Respeita as necessidades e expectativas dos seus clientes e colaboradores, buscando uma constante integração com seus clientes e fornecedores, buscando tambem o desenvolvimento de seus colaboradores. Com essa postura, a CITRÓLEO tem garantido reconhecimento no mercado nacional e internacional.
    COMO EXEMPLO DE EMPRESA SUSTENTÁVEL a CITRÓLEO investiu em sua produção um sistema de reaproveitamento de água utilizada no processo produtivo, reduzindo em mais de 95% no consumo, reduziu para ZERO os efluentes da empresa a serem descartado além de uma grande economia com essa redução de consumo de água, não mais agredindo o meio ambiente. Esse projeto trouxe um destaque no meio empresarial e em 2007 conquistou o Prêmio Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental. Para que não conhece o site da empresa é www.citroleo.com.br.
    Em resumo todas essas mudanças melhoraram a empresa como um todo, pois os sistemas de qualidade e ambiental faz com que repensemos os processos e procuramos respeitar não só o meio, mas também as pessoas. Sustentabilidade é geral renda e lucro, promovendo a melhoria social e respeitando o meio em que vivemos.

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    1. Poxa! Gostei muito de saber sobre esta empresa; não tinha conhecimento dela. fiquei intusiasmada em visitá-la. Temos informações sobre outras deste ramo de atividade, mas que ainda não se tem tantas informações sobre ações deste gênero.....

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  4. Esta reportagem é interessante e fala sobre a água:
    “Não traiam nosso compromisso com o direito humano à água", alerta especialista da ONU
    No Dia Mundial da Água, Catarina de Albuquerque fez alerta dirigido a países que propõem retirada da referência ao direito à água da Minuta Zero da Rio+20
    A especialista da ONU em água e Saneamento, a jurista portuguesa Catarina de Albuquerque, fez em Nova York um alerta, aproveitando o Dia Mundial da Água, que certamente vai repercutir em junho no Rio de Janeiro, quando líderes mundiais e cientistas estarão reunidos na cidade na Rio+20. “Alguns países, incluindo Canadá e Reino Unido, estão aparentemente propondo a retirada de uma referência explícita ao direito à água e ao saneamento para todos da Minuta Zero da Rio+20,” alertou.

    A Minuta Zero está sendo discutida esta semana na sede da ONU, em Nova Iorque, por negociadores internacionais que atenderão à 3a Reunião Interseccional da Rio+20 de 25 a 27 de março. “Os países estão perdendo seu tempo em renegociações sobre um tema já decidido, em vez de progredir em propostas de implementação do direito a água e ao saneamento para todos,” enfatiza Albuquerque. “Deveríamos estar celebrando progressos neste Dia Mundial da Água e não ficar debatendo semântica.”

    Em seu apelo, registrado em um comunicado do Conselho de Direitos Humanos da ONU, Catarina lembrou que é preciso agir em consonância com o compromisso firmado na ECO-92. O direito a água e ao saneamento foi explicitamente reconhecido pelo Conselho de Direitos Humanos durante a Assembleia-Geral da ONU realizando em 2010.

    “Para alcançar o futuro que queremos – slogan da Rio+20 – temos novamente que reforçar nossos compromissos pelo direito a água e ao saneamento. Temos que falar em nome dos marginalizados e esquecidos – populações de rua, gente caminhando léguas diariamente para obter um pote de água, garotos que deixam a escola por causa da diarreia, pessoas que não têm acesso a água por causa de deficiência física”, disse.

    “A Rio+20 e os objetivos de desenvolvimento pós-2015 não devem trair os acordos estabelecidos previamente. É hora de focar na população mundial que somente consome água poluída e vive em condições precárias de saneamento”, declarou.
    A ONU escolheu a segurança alimentar como tema para o Dia da Água desse ano. Segundo o secretário-geral Ban Ki-moon, a água é o recurso natural finito mais crítico e seu uso sustentável é fundamental para assegurar o aumento na produção agrícola necessário para dar conta do crescimento da população mundial
    "Se não formos capazes de usar a água com sabedoria na agricultura, falharemos em acabar com a fome e vamos abrir a porta para uma série de outros males, incluindo a seca, a fome e a instabilidade política", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon

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    1. Referência bibliográfica: Site da Abril, pagina da revista Veja:
      http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/%E2%80%9Cnao-traiam-nosso-compromisso-com-o-direito-humano-a-agua-alerta-especialista-da-onu
      - publicado dia 22 de março de 2012
      - acessado dia 25 de março de 2012

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  5. Gostei muito da sua resposta, Otávio. A minha leitura foi muito diferente da sua, mas o que importa mesmo é que de alguma maneira a Unilever está contribuindo com o nosso planeta. Essa ideia de criar uma certificação ISO para a sustentabilidade realmente seria bem mais confiável.

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    1. Meire, eu li sua resposta também e entendo seu pensamento. Sei que as empresas estão entrando na “onda” de sustentabilidade não por que são “boazinhas”, mas por visualizar um mercado novo talvez.... Mas o que importa é que as ações estão melhorando as empresas, as pessoas e principalmente o meio ambiente.

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    2. O fato de as empresas estarem praticamente sendo obrigadas a criar políticas de sustentabilidad é um fato muito positivo pois demonstra que a população está mais informada e consciente a respeito da importância da preservação do planeta e, desta forma, mais exigente quanto à origem dos produtos consumidos. Nós, educadores somos em parte responsáveis por difundir a consciência da necessidade urgente da presrvaçaõ e recuperação das condições ambientais do planeta.

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  6. Muitas empresas são conscientes da necessidade de "dar um passo" no caminho da preservação ambiental e manifestar sua posição neste universo colaborativo.

    Havia postado no inicio da semana sobre algumas ações da empresa natura, a qual tenho
    grande admiração : A NATURA cujo relatório anual relata o compromisso com a conservação e o uso da biodiversidade, como um dos temas prioritários de sustentabilidade. Além de utilizar em seus produtos a difusão do patrimônio natural, cultural e social do Brasil, despertando em cada indivíduo a consciência de que homem e natureza são um só. Mas o que chama mais atenção de sua responsabilidade e a criação do Programa Natura Carbono Neutro, combinando três tipos de ação: o inventário de nossas emissões, a redução das emissões e a compensação por meio do apoio a projetos de reflorestamento e de energia limpa.

    Mas destaco também o GRUPO POSITIVO que tem como valores fundamentais para o crescimento de seus negócios e da sociedade, o saber, a ética, o trabalho e o progresso., aliados á responsabilidade social que tem como foco a educação, a inclusão social e a preservação ambiental. As iniciativas que o Grupo Positivo tem orgulho de apresentar (http://www.positivo.com.br/portugues/grupo/resp1.htm): Projeto de Conservação e Educação Ambiental da Mata do Urú; Projeto Desembalando o Planeta; Projeto Mutirões Ecológicos e de Limpeza; Disposição Correta de Resíduos no Parque Industrial Gráfico; Projeto Pró-Lago

    COM RELAÇÃO AO TEXTO DA UNILEVER:

    Fiz uma breve pesquisa no site da empresa e verifiquei conforme o texto abaixo que, de fato,
    ela é ganhadora do tal premio, mas não há indicativa do ISE - indice de sustentabilidade
    empresarial. É citado que a empresa é eleita pelo modelo do Guia Exame de Sustentabilidade,
    o que me parece mais uma ação publicitária.Além disso, em parte da entrevista dada por Kees
    Kruythoff as ações começaram recentemente, daí que a tal "preocupação" da empresa em
    sustentabilidade, ao mei ver, está só começando seus primeiros passos. Agora, há de se
    considerarque ela terá grande influencia direta no modo de vida das pessoas, pois trabalha
    com produtos de grande consumo diário.

    " Quais foram os destaques da Unilever Brasil em 2010?
    Kees Kruythoff: A Unilever Brasil foi pioneira ao integrar o conceito de sustentabilidade
    em seu planejamento estratégico, em 2008 (Plano UB2012). No final de 2009, a matriz definiu
    uma nova visão corporativa que coloca a sustentabilidade no coração do negócio – vamos
    dobrar o tamanho da companhia ao mesmo tempo em que reduzimos nosso impacto ambiental.
    E, em 2010, lançou o Plano Global de Sustentabilidade, que trouxe diretrizes para chegarmos
    lá. No Brasil, oficializamos em 2010 o Comitê de Sustentabilidade, que tem a missão de
    transformar em ações concretas as estratégias definidas. Lançamos também a campanha de
    comunicação Cada gesto conta, que dissemina o conceito de sustentabilidade e inspira os
    consumidores a adotarem pequenas atitudes diárias que, somadas, podem fazer uma grande
    diferença."

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  7. Entendo o ponto de vista da Meire, mas penso que a Unilever é uma grande empresa, com abrangencia mundial. Penso que seus diretores sabem o que a midia poderá fazer se não tomarem medidas efetivas de sustentabilidade.....

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  8. Trago algumas citações da empresa GIVAUDAN na área de fragrancias e perfumes. O site da empresa relata sua missão Sustentabilidade nos 5 pilares. Interessante, mas também não se tem grandes projeções a respeito na midia. Lá é citado que a finalidade dessa premissa é viabilizar a obtenção de lucro nos negócios de forma responsável, garantindo a manutenção da vida no planeta e estabelecendo relações sociais mais humanas.
    Para os fornecedores locais, desde 2003 a Givaudan segue os requisitos da norma internacional de Responsabilidade Social SA8000, que prevê procedimentos que visam influenciar os fornecedores nas práticas de responsabilidade social. A empresa cuida para que essas práticas estejam sendo aplicadas e avalia continuamente o nível de adesão dos fornecedores. Em 2010, a Givaudan também foi reconhecida externamente e ficou entre as 50 mais na 4ª edição da pesquisa que elegeu as 100 Melhores Empresas em Indicadores de Desenvolvimento Humano Organizacional (IDHO), promovida pela revista Gestão & RH. A eleição levou em conta os critérios de atividades de cidadania, sustentabilidade, governança e capital humano. Pois é, ..... mais uma empresa que está na pauta da revista.....
    Mas, cita-se esta referencia - Norma Internacional de Responsabilidade Social SA8000 ( http://www.cpfl.com.br/parceiros_inovacao_tecnologica/documentos/Norma_Responsabilidade_Social_SA8000.pdf ) que cita sobre responsabilidade ocial o trabalho infantil entre outros, mas sobre sustentabilidade.....

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  9. DA REVISTA CONEXÃO, TRAGO MATÉRIA REALIZADA COM DIRETOR-PRESIDENTE DA AKATU.

    MATTAR APOIA A IDEIA DE QUE SER SUSTENTÁVEL PARA UMA EMPRESA É UM BOM NEGÓCIO, MAS PRECISA SER PARTE DOS VALORES DESTA EMPRESA.
    TAMBÉM ACRESCENTA A NECESSIDADE DE UMA POSTURA MAIS PRÓ ATIVA DO ESTADO COM INCENTIVOS FISCAIS PARA AS EMPRESAS QUE MANIFESTAREM ATITUDES MAIS SUSTENTÁVEIS, ALÉM DE ACRECENTAR QUE O PODER PÚBLICO PODE ESTIMULAR O CONSUMO CONSCIENTE DA POPULÇÃO ATRAVÉS DE AÇÕES COMO AS CAMPANHAS EDUCATIVAS E INTRODUZIR O TEMA SUSTENTABILIDADE NO ENSINO, TRANVERSALMENTE.
    ACREDITA QUE A LEI FEDERAL Nº 12.305, DE AGOSTO DE 2010, QUE INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ( UM DOS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DA SUSTENTABILIDADE E QUE TEM POR OBJETIVO MOSTRAR DIRETRIZES RELATIVAS À GESTÃO INTEGRADA E AO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO) PODE CONTRIBUIR, POR UM LADO, O FATO DE OS MUNICIPIOS TEREM ATERROS SANITÁRIOS O QUE FAZ UMA DIFERENÇA ENORME NA QUALIDADE DO MEIO AMBIENTE, POR OUTRO LADO É QUE AS GRANDES EMPRESAS NÃO BRINCAM COM A LEI.
    MATTAR FAZ UMA ABORDAGEM INTERESSANTE: O RESULTADO DO ESTUDO REALIZADO EM AKATU SOBRE QUANTIDADE DE LIXO PRODUZIDO POR UMA PESSOA – UM BRASILEIRO PRODUZ DURANTE A VIDA (73 ANOS EM MÉDIA) UM APARTAMENTE DE 50 M2 COM PÉ DIREITO DE 3 METROS LOTADO DE LIXO. SE A POPULAÇÃO DA GRANDE SÃO PAULO FOSSE ACUMULANDO LIXO DURANTE A VIDA, PRECISARIA DE 850 MIL PRÉDIOS DE 10 ANDARES COM DOIS APARTAMENTOS DESSE TAMANHO POR ANDAR. SABE QUANTOS PRÉDIOS HÁ EM SÃO PAULO? POR VOLTA DE 30 MIL. SÃO VOLUMES EXTRAORIDNÁRIOS. PEGANDO O ORÇAMENTO DE 2011 DA PREFEITURA DE SÃO PAULO, CADA CINCO DIAS DE LIXO É UM DIA DE EDUCAÇÃO; CADA SEIS DIAS DE LIXO É UM DIA DE SAÚDE. SE VOCÊ DIMINUIR O GASTO DE LIXO PODE AUMENTÁ-LO EM EDUCAÇÃO OU SAÚDE. NADA MAL, HEIN?

    Por Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto AKATU. Revista CONEXÃO anoV/Nº28/jan-fev/2012

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  10. Oi pessoal.
    Diante de tudo que foi postado aqui, uma coisa é certa: seja pela preocupação com o meio ambiente ou somente para obtenção de lucros se cada empresa promover ações em função da sustentabilidade o mundo agradece.
    E isso prova que os Estados Unidos da América não deveriam negarem-se a ratificar o Protocolo de Kyoto, baseados na alegação de que ações de sustentabilidade pudessem interferir negativamente na economia norte-americana.

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  11. Selecionei a empresa Malwee que há muitos anos ouço falar de sua preocupação com o meio ambiente e tive oportunidade de conhecer um pouquinho.
    CARBONO LIVRE
    Preocupação com o meio ambiente e as gerações futuras não é novidade na Malwee, uma empresa que mantém áreas de preservação ecológica desde sua fundação e que já no ano 2000, trocava o óleo BPF por gás natural. De forma espontânea e inovadora, a Malwee foi pioneira no segmento têxtil a neutralizar os gases do efeito estufa, recebendo o selo Carbono Livre.
    A empresa contratou uma consultoria externa para realizar seu inventário de emissão de gases do efeito estufa. Emissões diretas feitas pela fábrica e emissões indiretas, que levam em conta do consumo de energia elétrica ao transporte de cargas, viagens de funcionários - quer seja por carro ou avião - até os carros dos representantes comerciais espalhados em todo país foram calculados no período de janeiro a junho de 2007.
    O resultado desse inventário foi comparado com o do inventário florestal da empresa, e apontou que o volume de árvores existentes plantadas e preservadas pela Malwee oferecia à empresa um superávit em neutralização de carbono. O estudo foi baseado nos parâmetros de avaliação do IPCC - Intergovernamental Panel on Climate Change.
    Para ser Carbono Livre a empresa apostou não somente em seu atual inventário florestal e no plantio de novas árvores. A Malwee investe continuamente em um grande conjunto de ações efetivas, buscando sempre tecnologias mais limpas e processos que reduzam o impacto ambiental.
    PRODUÇÃO X SUSTENTABILIDADE
    A utilização de vários processos não agressivos ao meio ambiente refletem a filosofia da Malwee e de seus fundadores, que trabalham permanentemente na preservação dos recursos naturais. Mais do que isso, a empresa tem a responsabilidade de investir constantemente na melhoria dos processos produtivos e, conseqüentemente, preservar a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida desta e das futuras gerações.

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  12. MAIS UM POUQUINHO SOBRE A MALWEE
    PEÇAS PRODUZIDAS A PARTIR DO FIO DE POLIÉSTER PET
    Para costurar outros bons exemplos, a Malwee lançou na temporada de inverno de 2011 peças produzidas a partir do fio de poliéster PET e que continuam a ser inseridas em diversas coleções da marca. Trata-se de uma fibra de poliéster produzida a partir de material 100% reciclado de garrafas PET. A intenção da empresa é o resgate anual de milhões de PET da natureza. Através desse processo, diminui-se o volume de lixo, auxiliando na redução do consumo de material virgem a partir do petróleo, tendo reflexo direto em economia de energia e redução do aquecimento global.
    A RECUPERAÇÃO DA ÁGUA
    Uma grande prova da responsabilidade social e ambiental da Malwee é o sistema de recuperação e reutilização da água. A Malwee recupera 50.000 litros/hora de água que opera de acordo com as necessidades da empresa através de um moderno sistema de filtração composto por filtros a quartzo e filtros a resina, que deixam a água em perfeito estado para ser reutilizada no processo industrial. Esta água é utilizada principalmente no setor de tinturaria, nos processos de tingimento e lavação.
    Com este grande projeto, a Malwee deixa de captar do rio Jaraguá mais de 200 milhões de litros de água por ano, provando, assim, que a empresa trabalha em prol do desenvolvimento sustentável.
    ATERRO INDUSTRIAL MALWEE
    Antes da construção de um novo sistema de tratamento de efluentes, o Tecnobio, a Malwee gerava quase 15 toneladas diárias de resíduos. Hoje, são apenas cerca de 5 toneladas. Mesmo assim, desde 1998, a empresa mantém um aterro industrial próprio situado dentro do Parque Malwee.
    Por possuir uma área de mais de 17 mil metros quadrados e a capacidade para armazenar 61.816 m³ de resíduos (gerados através da estação de tratamento de efluentes da empresa), o aterro terá utilidade durante um período mínimo de 20 anos. Em forma de trincheira, o terreno do aterro foi compactado e revestido com uma manta de polietileno de alta densidade para evitar que a água presente no lodo se infiltre no solo. Toda esta água é drenada e segue por uma tubulação de mais de mil metros de comprimento para retornar à estação de tratamento e ser tratada novamente.
    Para manter um controle perfeito deste aterro foram instalados ao redor do local alguns poços de monitoramento, de onde constantemente são retiradas amostras de água para análise. É bom lembrar que, após sua construção, o aterro industrial recebeu um tratamento paisagístico que permitiu sua adequada inserção ao ambiente.

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    1. Nossa, às vezes conhecemos uma empresa a anos, como acredito que todos já ouviram falar da MALWEE, e nem passa pela nossa cabeça todas as ações que as empresas fazem em questão de sustentabilidade.
      Essas emnpresas aqui citadas subiram no meu conceito!!!

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    2. Eu realmente fiquei muito imprecionada com toda esssa informações e de como você conhece a sustentabilidade que a Malwee pratica. Estou fazendo um TCC sobre a Malwee e gostaria muito de ajuda sobre as informações. Principalmente reuso de águas fluentes. Meirele

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  13. Luiz Rogério27/03/2012, 20:05

    Boa noite... achei esse matéria pertinente. Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.

    Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso esperado.

    A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.

    De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.


    Com relação a UNILEVER, acredito que seja uma empresa realmente interessada em preservar o planeta, embora com certeza estava aproveitando o "modismo" para tirar vantagem sobre um novo mercado que está crescendo, o mercado das pessoas "sustentáveis", e também é uma maneira da empresa estar em evidencia, fortalecendo cada vez mais sua marca....Hoje em dia, com a expansão desse ideal de desenvolvimento sustentável, as empresas estão cada vez mais se sentindo obrigadas a buscar práticas alternativas de produção e prestação de serviços que não prejudiquem o meio ambiente e que estejam de acordo com os preceitos de responsabilidade social.

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    1. Não resta dúvidas que as empresas precisam se adequar a um novo contexto e, por isso, são praticamente "obrigadas a buscar práticas alternativas de produção e prestação de serviços que não prejudiquem o meio ambiente [...], (Professor Olivato)

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  14. Luiz Rogério27/03/2012, 20:08

    Como exemeplo de empresa: o Grupo Pão de Açúcar foi o primeiro supermercado verde do país na cidade de Indaiatuba, no Estado de São Paulo. Com o lançamento da loja verde, o Pão de Açúcar conseguiu reunir, num único espaço, práticas de sustentabilidade já realizadas pela rede e avança ainda mais com uma série de inovações de estímulo ao consumo consciente.

    No estacionamento há vagas e benefícios para os carros que utilizam biocombustivel. Além disso, foram instalados um bicicletário, uma estação de reciclagem e paisagismo com preservação da vegetação nativa, além da incorporação de espécies típicas da região.Por todos os cantos, dentro e fora do novo Pão de Açúcar, há muita informação. Clara, simples e precisa. Soluções criadas especialmente para essa loja ajudam a esclarecer, mobilizar e despertar os clientes para a oportunidade de mudança e melhoria no comportamento de consumo.

    Os preceitos que balizaram a implantação da nova loja Pão de Açúcar são: Reduzir, Reutilizar e Reciclar e estão presentes em cada etapa da loja, do projeto à operação.Serviços Diferenciados.

    •Em uma área de 380m², o Pão de Açúcar Indaiatuba reúne rotisserie, sushi bar, pizzaria, frutaria, sorveteria e o espaço café.
    •Na rotisserie, todo dia uma sugestão verde. O menu conta com um cardápio variado incluindo as linhas orgânica e vegetariana.
    •Os carrinhos de supermercado são feitos de garrafas pet recicladas.
    •Todas as bandejas de produtos são feitas com féculas de mandioca ao invés de isopor.
    •Todas as prateleiras (gôndolas) são feitas com madeira certificada pelo FSC Brasil.

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    1. Olá Olivato... achei a matéria sobre o Pão de Açúcar muito legal!! Um ótimo exemplo!

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  15. Como exemplo de empresa sustentável, cito a Volkswagem, pois achei a matéria deles muito interessante.
    Parece um pouco contraditório uma empresa de fabricação de automóveis ser sustentável, mas lí a matéria e achei fantástica!

    Sustentabilidade
    "Nossa empresa assume o compromisso com a melhoria contínua para alcançar a compatibilidade entre seus processos, produtos e o meio ambiente, assim como com a redução da utilização dos recursos naturais visando à preservação do meio ambiente e a prevenção dos danos ambientais, através do cumprimento da legislação e demais normas ambientais vigentes, principalmente as que tratam da geração de emissões atmosféricas, uso e descarte de água, manipulação de materiais perigosos e disposição final de resíduos perigosos.

    Princípios Ambientais

    1º Princípio
    O objetivo da Volkswagen do Brasil - Indústria de Veículos Automotores Ltda. é a prevenção da poluição em todas as suas atividades e a colaboração, na medida das suas possibilidades, na solução dos problemas ambientais regionais e nacionais.

    2º Princípio
    Temos como objetivo principal desenvolver, produzir, montar e comercializar motores, automóveis, veículos comerciais e componentes de alta qualidade que satisfaçam aos requisitos ambientais de nossos clientes, bem como à legislação e demais normas ambientais vigentes.

    3º Princípio
    Para assegurar o futuro da empresa e para aumentar sua competividade, pesquisamos e desenvolvemos produtos e processos ambientalmente eficazes.

    4º Princípio
    Com base no nosso Sistema de Gestão Ambiental e nossa Política Ambiental, em conjunto com fornecedores e prestadores de serviços, a organização promove a melhoria contínua de nossas atividades, produtos e serviços.

    5º Princípio
    A direção da empresa verifica regularmente o cumprimento de todos os elementos do Sistema de Gestão Ambiental para garantir sua adequação. Nossa organização mantém um compromisso com o cumprimento da legislação e demais normas ambientais aplicáveis às nossas atividades, assim como com outros requerimentos aos quais a empresa se subscreveu, que incluem a preparação e atendimento a emergências ambientais.

    6º Principio
    A comunicação aberta e clara com os clientes, os distribuidores e a opinião pública é algo que consideramos primordial. A colaboração com os Órgãos Governamentais se canaliza através de uma atitude fundamentalmente negociadora e baseada na confiança.

    7º Princípio
    Todos os colaboradores da empresa estão informados e qualificados em proteção ambiental de acordo com cada uma de suas tarefas. Eles estão comprometidos com a aplicação desses princípios, e com o cumprimento da legislação e demais normas ambientais aplicáveis, dentro de suas respectivas áreas de trabalho."

    A Volskwagen lançou o Gol Ecomotion junto com a linha 2011 do modelo. Ele foi eleito o “Carro Verde do Ano 2011”, uma das principais categorias do prêmio Carro do Ano, organizado pela revista Autoesporte, da Editora Globo. O Gol Ecomotion emite baixa taxa de poluentes por conta do motor 1.0 EA111 Flex. Os materiais utilizados na fabricação e os métodos adotados pela Volkswagen na linha de montagem de São Bernardo do Campo (SP) foram outros quesitos decisivos. Na produção do carro, são usadas fibras de garrafa pet reciclada nos tapetes do assoalho, do porta-malas e nos revestimentos das caixas de roda. A Volkswagen também recicla 97% de todos os resíduos gerados na produção do modelo. O sistema do Gol Ecomotion permite uma economia de 10% do consumo de combustível em relação aos outros modelos da mesma série.

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  16. Em relação à UNILEVER estar ou não realizando seu papel de empresa sustentável,acredito que está sim, mas "tirando certas vantagens" sobre esse assunto, que no momento, está em alta. Acredito que fazendo o seu papel é o que importa.
    Mas, será que se a história fosse invertida,ou seja, prejudicasse na economia da empresa, mesmo sendo tão comentado atualmente o assunto de "sustentabilidade", vocês acreditam que as empresas, em geral, realizariam ações para se tornarem sustentáveis??? Eu tenho minhas dúvidas!!!

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    1. Concordo com a Cithia. Não acredito que empresa nenhuma realizasse ações de sustentabilidade se não tirassem um proveito muito grande de tudo isso, mesmo sabendo que estariam fazendo bem para o planeta e as gerações futuras com tais atitudes. Acredito que o que realmente importa para essas empresas é obter o título de empresa sustentável, pois este é um grande diferencial de marketing na concorrência entre as marcas.

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  17. A Unilever foi eleita a empresa sustentável do ano pelo Guia EXAME Sustentabilidade 2011. Esta empresa está expandindo a cada ano o conceito de sustentabilidade para os produtos consumidos em alta. O exemplo de inovação mais recente foi o lançamento da versão líquida do sabão Omo que, por ser mais concentrada, ajudou a economizar água e evitou a emissão de 130 mil toneladas de carbono da atmosfera. O objetivo da empresa agora é emitir em 2012 a mesma quantidade de dióxido de carbono que emitia em 2007 ou menos. Além disso, a Unilever também se destaca pelo comprometimento com a saúde e o bem-estar de seus consumidores. A empresa já retirou 77 milhões de quilos de açúcar, sal, gorduras saturadas e gorduras trans de sua linha de produtos alimentares. E isso faz com que os consumidores fiquem mais atentos e preocupados com as questões ambientais, reconhecendo as empresas que trabalham pela sustentabilidade do País e do mundo.

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  18. Olha pessoal!!! Fiquei surpreso com a troca de experiências, deu pra perceber que houve um grande interesse no assunto. As pesquisas realizadas e os exemplos demonstrados são muito bons. Estão de PARABÉNS!!!

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  19. O professor Otávio deu uma ótima idéia. Ao final do curso se todos concordarem, podemos fazer uma visita a CITRÓLEO. É só marcar uma data que ele agenda com o pessoal lá. Mais ao final vou passar uma pesquisa pra ver o interesse do pessoal. Abraços.

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    1. Luiz Rogério01/04/2012, 06:55

      Realmente uma exelente idéia, nada como ver de perto um exemplo como este...abraço

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  20. Sobre a Unilever, como eu havia dito num comentário de um colega, acho pouco provável que alguma empresa realize ações de sustentabilidade sem tirar um proveito, independente de estarem fazendo algum bem para os próximos habitantes ou não. Acredito que assim para a Unilever, quanto às outras tantas empresas, o que realmente interessa é um diferencial de marketing para poderem melhor competir com as concorrentes. Acho bem pouco provável que a Unilever tivesse adotado tais medidas de sustentabilidade se isso, de alguma forma, interferisse em sua economia de maneira negativa.
    As empresas estão sim criando uma maior consciência ecológica, mas não por serem “boazinhas”, mas sim por perceberem ser mais vantajoso.

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  21. Com relação à empresa sustentável, gostaria de citar a VIA UNO, uma empresa de calçados bastante conhecida que produz tênis sustentáveis.
    Segue artigo do site www.sustentamarketing.blogspot.com.br
    Em busca pela sustentabilidade, o mundo fashion trás para a moda novos tênis ecológicos, entre varias marcas assim como a Timberland, Öus, Vans, Via Uno entre outras.
    O grupo Via Uno, lançou em julho* uma nova opção de tênis da Natureza, 100% ecológico, ele é feito com tecido composto por algodão e garrafa PET reciclados e juta natural. O calçado traz ainda cadarço de juta e ilhós de alumínio vindo de latinha de refrigerante, ambos reciclados.
    A sola é feita com cortiça reciclada e andiroba que tem propriedades antiderrapantes. A palmilha é feita com borracha atóxica conhecida por EVA (Etil Vinil Acetato) forrada com tecido tingido com tinta a base d'água, o que confere boa transpiração e conforto aos pés.

    Na produção dos tênis é usado um adesivo a base d'água em lugar da cola de sapateiro, extremamente tóxica. O calçado que vem na cor bege ou nude
    *leia como julho de 2010

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  22. Como algo mais atual, e voltado para minha área de formação, acho interessante citar o COMPUTADOR ECOLÓGICO inventado por pelo jovem mineiro Adriano Reis Pereira de Carvalho, e que será fabricado em escala industrial a partir deste mê de abril de 2012, como informa a máteria de Karina Landi, da Agência D.A.P.V. em 21/03/2012 no site http://mercadoetico.terra.com.br
    Imagine pegar algumas garrafas pet de refrigerante e água mineral, por exemplo, e criar uma CPU de computador. Foi isso que um jovem inventor mineiro idealizou, desenvolveu e produziu um gabinete de microcomputador feito de Pet Reciclado.
    E isso é possível graças a dedicação de seu criador Adriano Reis Pereira de Carvalho na realização do projeto, já que a decomposição de garrafas pet na natureza é de aproximadamente 400 anos e se encontra em rios, nascentes, cidades, ruas, bueiros e aterros, um sério problema para o meio ambiente. “Meu sonho sempre foi fazer algo de bom pelo nosso Planeta, nossa única moradia, e também gerar empregos com atitudes ecológicas e sustentáveis. Então resolvi dar uma destinação inteligente as garrafas pets descartadas”, comenta Adriano.
    Além de ser bem mais leve e 12 vezes menor que um computador padrão, o ECOPC ajuda na diminuição dos gases do efeito estufa, pois no mesmo veículo de transporte podem caber até 12 vezes mais computadores, e também resolve um problema sério, que é o lixo eletrônico, além da poluição gerada pela fabricação dos gabinetes atuais de metal e plástico.
    A produção em escala industrial terá início em abril, sendo que cada ECOPC custará em média 70% do valor do gabinete tradicional e terá um tempo de vida útil igual a máquina feita de outros materiais, sendo sua utilização igual de qualquer outro computador encontrado no mercado e sua configuração de hardware pode ser ajustada sob medida personalizada para a necessidade de cada cliente. Mas além da proposta ecológica tem a sustentável, a partir do uso do EcoPC o fabricante comprometesse em 3 anos comprar o equipamento de volta pelo valor de sua reciclagem, criando um ciclo de: utiliza, recicla, moderniza e coloca de volta no mercado pelo valor justo de venda.
    Inovando mais uma vez, tornando-se o primeiro computador infinitamente retornável do mundo. O baixo consumo energético do ECOPC é comprovado por um laudo da Universidade Brasileira PUC-RS (única credenciada pelo INMETRO a realizar testes em computadores no Brasil).
    Contra o crescimento de 6,8% de lixo no Brasil, poluição dos rios, degradação das nascentes, aumento das enchentes e com a ideia de transformar os pensamentos e atitudes dos consumidores, em suas casas, empresas, orgãos públicos e escolas, nasce o ECOPC. “Espero que esse projeto, esta iniciativa, contribua para a mudança das pessoas em relação à sustentabilidade e ecologia. Reciclar o lixo ajuda o planeta, gera empregos na fabricação, melhora a vida dos catadores de materiais reciclados, distribuindo renda, além de abrir um belo caminho de inovação e sustentabilidade. Já estamos trabalhando no tablet feito de garrafas pet recicladas. Desejo que dentro de alguns anos todos os computadores mundiais sejam feitos de materiais reciclados, isso é ser sustentável, queremos transformar lixo em ouro”, finaliza Adriano.

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